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Esta série de reportagens traz relatos de alguns estudantes egressos que, assim como muitos outros que estudaram em uma das unidades do Instituto Federal do Amapá, aproveitaram as oportunidades surgidas ao longo dos cursos e alcançaram resultados diferenciados. Para o Instituto Federal do Amapá, todos os que estudaram – e estudam - aqui são vitoriosos. Há, contudo, pontos de destaque. Os ex-alunos entrevistados falam de fatos marcantes dentro e fora da sala de aula, das dificuldades, do apoio recebido de colegas e servidores. São depoimentos curtos sobre temas diversos que mostram histórias de vidas que passaram - e mudaram - no Ifap. 

Se você é ex-aluno (a) do Ifap e deseja contar a sua vitória, mande um e-mail para a equipe de comunicação.
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Assunto do e-mail: Minha vitória no Ifap

 

Com Danilo José da Silva Moreira

Danilo José da Silva Moreira. Foto: Suely Leitão (Deice/Ifap)

 

Nome completo: Danilo José da Silva Moreira

Idade: 17 anos

Curso: Técnico Integrado em Redes de Computadores do Campus Macapá

Ano de ingresso: 2016

Ano de conclusão: 2018

Nota média no último Enem (2018): 746 pontos

Situação atual: primeiro semestre no curso de Medicina na Universidade Federal do Amapá (Unifap)

Conquistas durante o curso:

  • Medalha de prata na Olimpíada Amapaense de Química (2017)

  • Medalha de bronze na Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (2018)

  • Medalha de ouro na Olimpíada Amapaense de Química (2018)

  • Medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas Obmep (2018)

  • Medalha de ouro simbólica em nome do Amapá referente à pontuação na Obmep do ano anterior (2019)

 

::  VEJA OS ÁLBUNS DE FOTOS DO NOSSO EX-ALUNO: Na entrevista | Durante o curso

 

A escolha do Ifap

“Morava em Belém quando fiz o quinto e o sexto ano. No sétimo, na metade do ano, vim morar pra cá (Macapá). Iniciei no Coaraci Nunes (Escola Estadual) e depois de três meses aconteceram uns problemas lá e vim pro Santina Rioli e conclui lá a oitava série e vim pro Ifap fazer o ensino médio. Foi lá que conheci o Ifap, porque os professores procuravam levar os alunos a seguir os melhores rumos. E tinha um professor que organizou com outros professores um preparatório para a prova do Ifap (na época o processo seletivo ainda era com prova) e aí me preparei e passei no Ifap. Fiquei indeciso sobre o curso, mas fui vendo o que tinha em cada curso e o que formava e aí vi que tinha mais aptidão pelo curso de Redes de Computadores”.

 

As conquistas como aluno

“Em 2015 consegui minha primeira medalha, de bronze, que foi ainda no ensino fundamental. No ano seguinte entrei no Ifap e comecei a participar de outras olimpíadas de conhecimento. Fui medalhista de prata na Olimpíada Estadual de Química em 2017. E no terceiro ano consegui obter três medalhas, uma na Olimpíada Internacional de Matemática dos Institutos Federais (Omif) 2018, novamente na Olimpíada Estadual de Química, de ouro, e a de prata na Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). Recebi também essa daqui de ouro da Obmep, porque todo ano eles premiam o aluno que teve a maior nota no estado, mais por simbolismo mesmo. Tem a questão que os professores incentivam, mas para participar tem que ter o interesse do aluno. E aí que eu digo que valeu muito a pena pra mim, porque eu sempre quis participar. No ano passado até iniciou um projeto aqui coordenado pela professora Lorena para preparar para as olimpíadas e participei de alguns encontros e isso de certa forma auxilia quem tá se preparando num ano que tem Enem. Quando a gente compete um com outro, há troca de experiência e isso ajuda a gente a evoluir cada vez mais, é uma competição saudável”.

 

Fatos marcantes durante o curso

“É muito marcante pra mim lembrar que a gente participava da organização de eventos, ou no auditório ou na sala de aula. Muitos professores foram importantes. O destaque é para dois de Matemática, que me apoiaram e me incentivaram. O professor Márcio Prado, que dava um estímulo para a gente participar dos eventos, foi a porta de entrada pra mim, foi bacana perceber que tinha isso. A segundo é a professora Suellen, que sempre me apoiava e de certa forma gostava de me ver subindo”.

 

Resultados alcançados

“Eu obtive nota de 746,5 no Enem (e com isso a aprovação em Medicina na Universidade Federal do Amapá, o primeiro membro da família a entrar em curso de Medicina). Terceiro ano acaba ficando mais corrido, porque aproveitei para fazer o relatório de estágio e o estágio em si. Ficava um pouco apertado. Para chegar a esse resultado tem que ter aquela força de vontade de estudar à noite. Não era só ficar pelo Ifap, teve que ter o esforço individual. Os dois aliados contribuíram para esse resultado, que acabou sendo muito satisfatório. Inclusive alguns professores faziam revisão de assuntos que tendem a cair no Enem. O professor Fabrício deu aula de redação. Tudo isso contribuiu muito”.

 

 

 

O que mudou após o Ifap

“A principal diferença é que acabei amadurecendo mais. E isso é necessário para a futura vida acadêmica que vou cursar. Vim com uma mentalidade de que só matemática servia. E aprendi que as outras matérias têm sua importância também. Até hoje eu levo isso comigo. Ainda tava indeciso se ia pra área de exatas e acabei decidindo no meio do percurso aqui no Ifap por Medicina. O meu professor de Biologia, o Cláudio Alberto Géllis, a didática me estimulava a gostar mais de biologia, que é uma base para Medicina e isso me alavancou, digamos assim”.

 

 

Conselho aos atuais e futuros alunos do Ifap

“O conselho que dou é que aproveitem bastante esse período. Eu sinto saudade de participar das olimpíadas de conhecimento. O ensino médio é único, digo que aproveitem os professores, sempre perguntando e buscando evoluir mais, porque isso ajuda muito, vai compensar no futuro. Eu sempre falo do Ifap. Tenho primos que vão entrar no Ifap e para a minha irmã que está no ensino fundamental também já recomendei 'vai pro Instituto Federal, que lá o ensino é diferenciado'".

Nenhum lugar é perfeito. Não posso mentir e dizer que o Ifap ou qualquer outra escola seja perfeito. O que compensou no final desses três anos foram as experiências, as oportunidades, por exemplo, de participar das olimpíadas de conhecimento, ter aulas e contatos com os professores, alguns até renomados, com mestrado ou doutorado, todas essas experiências culminam para a formação do aluno. A minha formação foi assim e estabeleço como bem marcante o período que passei aqui. Eu recomendaria para outras pessoas, porque posso dizer que o Ifap tem uma qualidade de ensino que não se encontra em outras escolas”.

 

E o que falam dele

"O Danilo é o aluno que toda a professora quer ter, é um aluno muito inteligente e com muita facilidade de aprender o conteúdo, muito dedicado, esforçado e empenhado. Ele tinha muita facilidade de resolver as questões. Muitas vezes, nos exercícios que eram propostos em sala de aula, ele sempre buscava outras maneiras de resolução das questões e isso facilitou muito o desenvolvimento dele no componente curricular de matemática. Outra coisa também é que eu passava pra ele o conteúdo que ainda seria trabalhado, porque ele me perguntava qual o conteúdo eu iria trabalhar e já estudava antecipadamente. Apesar de ele ter um desempenho excelente na área de exatas, de ser um excelente aluno, ele se mantinha perante os colegas com muita humildade. Sempre foi muito humilde com os colegas, ajudava tanto dentro quanto fora de sala de aula e ele era muito solicitado. O Danilo é muito merecedor dessa conquista na Obmep, já a almejava e sonhava em conquistar. Eu fico muito grata de ter feito parte dessa vitória”.

Suellen Costa
Professora de matemática do campus Macapá

 

Ficha técnica
Criação e planejamento: Suely Leitão
Reportagem e fotos: Jacyara Araújo e Suely Leitão
Vídeos: Suely Leitão
Edição de vídeos: André Martins
Direção de arte: André Martins
Revisão de texto: Cláuria Brito
 

Departamento de Informação, Comunicação e Eventos - Deice
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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