Histórico
A história do Instituto Federal do Amapá (Ifap) começa em 25 de outubro de 2007, com a criação da Escola Técnica Federal do Amapá (Etfap), instituída pela Lei nº 11.534. Em 13 de novembro de 2007, a Portaria MEC nº 1066 atribui ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet/PA) o encargo de implantar a Etfap. Para tomar a frente das articulações locais e viabilizar a implantação da então Escola Técnica Federal do Amapá, a Portaria MEC nº 1199, de 12 de dezembro de 2007, nomeia o professor Emanuel Alves de Moura para exercer o cargo de Diretor-Geral Pró-Tempore.
Em 29 de dezembro de 2008, a Lei nº 11.892, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, transforma a Etfap em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap) – autarquia vinculada ao Ministério da Educação, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparada às universidades federais. Dando continuidade ao processo de implantação, o professor Emanuel Alves de Moura é nomeado reitor Pró-Tempore, pela Portaria MEC 021/2009, de 7 de janeiro de 2009.
Em 2015, o Ifap realizou a primeira consulta à comunidade para escolha do gestor máximo da instituição, sendo eleita a professora Marialva do Socorro Ramalho Oliveira de Almeida, nomeada reitora com mandato até 2019 (Decreto de 2 de outubro de 2015, da Presidência da República, publicada no DOU n° 190, de 5 de outubro de 2015).
Marialva Almeida foi reeleita em nova consulta à comunidade, em 2019, sendo nomeada reitora com mandato até 2023 (Decreto de 08 de outubro de 2019, da Presidência da República, publicado no DOU n° 195-A, de 08 de outubro de 2019).
Em 2023, o Processo de Consulta à Comunidade teve como reitor eleito o professor Romaro Silva. O resultado final das votações foi publicado pela Comissão Eleitoral Central (CEC) no dia 14 de setembro e homologado pelo Conselho Superior (Consup) em reunião extraordinária no dia 18 de setembro de 2023. Em Decreto publicado no dia 31 de janeiro de 2024, no Diário Oficial da União (DOU), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeou o professor Romaro Antonio Silva reitor do Instituto Federal do Amapá para o mandato de quatro anos (2024-2027). O presidente acatou o resultado final do Processo de Consulta à Comunidade, ocorrido em setembro de 2023.
Além da Reitoria, o Instituto Federal do Amapá é constituído pelos campi Laranjal do Jari, Macapá, Porto Grande e Santana, além do campus Avançado Oiapoque e do Centro de Referência em Educação a Distância Pedra Branca do Amapari, estrategicamente localizados para contribuir com o desenvolvimento do estado. Macapá, a capital, possui cerca de 366.484 habitantes, 75% da demografia do estado. Já o município de Laranjal do Jari, que tem a terceira maior concentração populacional, com 40.357 habitantes, também integra a região do Vale do Jari, que agrega os municípios de Vitória do Jari (11.519 habitantes) e Almerim, no Pará (31.192 habitantes).
Como uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, a partir de 2010, seguindo a política de atuação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o Ifap passa a ofertar gradativamente cursos nos diferentes níveis e modalidades do ensino técnico e tecnológico, com o compromisso de viabilizar o desenvolvimento integral do cidadão trabalhador.
O Instituto Federal do Amapá iniciou as atividades no ensino em 8 de setembro de 2010, somente com a oferta de cursos técnicos na modalidade Subsequente, atendendo 420 alunos - 280 no campus Laranjal do Jari e 140 no campus Macapá. Os primeiros cursos implantados – definidos em audiências públicas, com foco nos arranjos produtivos locais – foram os de Informática, Secretariado e Secretariado Escolar, no campus Laranjal do Jari; e de Informática e Edificações, no campus Macapá. Em pleno funcionamento, o Ifap atenderá 4.700 estudantes, distribuídos nos seguintes níveis e modalidades de ensino:
Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC)
Nível Médio: 50% das vagas destinadas a cursos técnicos articulados ao Ensino Médio (Integrado, Subsequente e Concomitante)
Nível Superior: 30% das vagas destinadas a cursos de bacharelados e tecnológicos; 20% das vagas destinadas a licenciaturas
Pós-Graduação: Lato Sensu e Stricto Sensu
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