Ifap abre consulta pública para produção de livros sobre mulheres do Amapá

Coleção em dois volumes vai ser composta por autobiografias e narrativas de mulheres, a serem sugeridas pela comunidade, que se destacam na história amapaense

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) vai lançar a coleção de livros “Memórias: história de mulheres do Amapá” para divulgar o protagonismo feminino na construção histórica e social do Amapá. Os nomes dessas mulheres serão escolhidos a partir de uma consulta pública. Para participar, acesse aqui o formulário eletrônico.

O lançamento do livro é um projeto da Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi), do programa Empodera Mulher e da editora Edifap, a fim de promover a igualdade de gênero através de ações de valorização e visibilidade do protagonismo feminino na construção social, histórica e cultural do Amapá. Pretende ainda divulgar a produção intelectual de mulheres, colocando-as na condição de sujeitos transformadores, que historicamente vêm fazendo resistência e promovendo mudanças importantes para sociedade amapaense.

A coleção terá dois volumes. O primeiro, intitulado “Mulheres contemporâneas e suas vivências", será um conjunto de autobiografias de mulheres amapaenses. O segundo, “Memórias: mulheres amapaenses”, será constituído de narrativas históricas de mulheres, socialmente reconhecidas por sua atuação social.

Os dois livros serão organizados com os seguintes eixos: Cultura, Educação, Empreendedoras, Saúde e Sociedade e Meio ambiente. Serão selecionadas 60 personalidades, 30 para cada volume. Cada narrativa poderá ter duas laudas. O livro também será composto de dedicatória e introdução.

No formulário da consulta, após informar nome completo e número telefônico para contato, o público deve indicar os seguintes itens: ”A mulher inspiradora que você conhece está viva atualmente ou falecida”, indicação de uma mulher viva ou falecida que faz a diferença no Estado do Amapá? (na área da saúde, educação, assistência social, ambiental, política e outras) e escrever uma justificativa (breve histórico sobre a indicação), bem como informar, caso tenha, o número de contato, endereço ou outra forma de encontrar a mulher indicada.

Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria

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