Ifap e Instituto Politécnico de Bragança consolidam cooperação bilateral

Protocolo de intenções bilateral terá vigência de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período e poderá ser acessado por servidores e estudantes

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) e o Instituto Politécnico de Bragança/Portugal (IPB) consolidaram protocolo de intenções para cooperação técnica bilateral, que possibilitará aos servidores e estudantes dos institutos a troca mútua em áreas comuns de investigação, ensino e intercâmbio para o desenvolvimento da docência e fortalecimento da mobilidade de estudantes da graduação e pós-graduação. O encontro entre os dirigentes de ambas as instituições se deu durante os eventos da 46ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec).

Este será o segundo Acordo de Cooperação bilateral que o Ifap celebra com institutos politécnicos de Portugal. O primeiro foi com o Instituto Politécnico do Porto, com vistas a expandir as possibilidades de pesquisa, ensino e extensão entre os seus públicos de interesse, no âmbito das Relações Internacionais, implementada pela Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi).

Reencontro entre os dirigentes do Ifap com Carlos Ramos, pró-presidente do Instituto Politécnico do Porto

“Os acordos de cooperação técnica que o Ifap vem construindo com os institutos politécnicos portugueses têm como perspectiva oferecer aos nossos alunos a possibilidade de uma dupla diplomação com a União Europeia, o intercâmbio de estudantes e professores para realização de pesquisas, atividades de extensão, até mesmo atividades de ensino e, ao mesmo tempo, uma parceria no que tange à pesquisa científica com produtos de base tecnológica”, sintetizou o pró-reitor da Proeppi, Romaro Silva.

_{Visita técnica preliminar}

O interesse pela cooperação acadêmica, científica e cultural, em fluxo contínuo, para o fortalecimento de saberes entre as duas instituições, teve início por meio da visita técnica do Ifap aos institutos politécnicos de Portugal no primeiro semestre deste ano, pela reitora Marialva Almeida e Romaro Silva, agenda esta de trabalho que também possibilitou acordo de cooperação com o Instituto Politécnico do Porto, com vigência de 5 anos. “Nesses encontros, nós tivemos alguns momentos para debate com os institutos politécnicos e entre eles o de Bragança, que agora se torna uma realidade para a nossa Rede Federal e para o Ifap como um todo”, frisou Romaro Silva.

As relações de cooperação internacional com os Institutos Politécnicos são construídas de forma coletiva, em conjunto com os coordenadores de curso de ambos os institutos, sempre quando há interesse comum. O colegiado de curso mapeia as potencialidades e, a partir do interesse dos alunos, é feito o indicativo para a instituição parceira. O intercâmbio também pode se dar para professores visitantes de ambas as instituições, para ministrar disciplinas, pelo período de um semestre, tendo por única contrapartida pertencerem à mesma área de conhecimento.

Segundo o pró-reitor da Proeppi, além do intercâmbio para troca de experiências nos eixos da educação profissional tecnológica, os acordos de cooperação bilaterais com os Institutos Politécnicos também podem considerar a qualificação do quadro administrativo. “A legislação brasileira de hoje já nos permite avançar essas experiências para o nosso quadro de técnicos administrativos. É extremamente importante pensar não por categorias, mas pelo conjunto, e o nosso conjunto é de servidores, então a ideia é sempre pensar na perspectiva de possibilidades para servidores do Ifap. Os institutos politécnicos têm uma característica muito forte que é o avanço na área da inteligência artificial, que é uma área de interesse da Rede Federal também”.

Os acordos de cooperação internacionais são de competência do Setor de Relações Internacionais (Setrinter), vinculado à Proeppi, cabendo-lhe promover, em conjunto com os diversos setores da Instituição, ações de parcerias, convênios e intercâmbio com instituição de ensino, governos e órgãos não governamentais, nacionais e internacionais, de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política de Internacionalização, alinhada ao Plano de Desenvolvimento Institucional do Ifap (PDI). O objetivo é de inserir o Instituto Federal do Amapá no cenário internacional, para que se fortaleçam a cooperação e a interação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão, da inovação e da gestão.

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