Ifap forma primeiros licenciados em Letras entre 50 novos graduados
Cinquenta novos graduados, sendo 37 professores licenciados em Letras, Física, Informática, Matemática, Pedagogia e Química, além de tecnólogos em Alimentos e Redes de Computadores
Oito turmas de cursos superiores do Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap), iniciadas em 2018, tiveram outorga de grau em solenidade nesta segunda-feira (17/4). São 50 novos graduados pelo Ifap, sendo 37 professores licenciados em Letras - os primeiros da instituição -, Física, Informática, Matemática, Pedagogia e Química, além de tecnólogos em Alimentos e Redes de Computadores.
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“Este momento é muito especial porque marca a nossa missão de formar profissionais para o estado do Amapá, entre eles os professores”, destacou a reitora em exercício do Ifap, Adrielma Bronze, que presidiu a sessão solene de colação, no auditório do Campus Macapá. Também participaram o diretor-geral do Campus Macapá, Márcio Prado, e os paraninfos das turmas de Licenciatura em Informática regular e Parfor, Klessis Lopes Dias, de Licenciatura em Física e coordenador do curso, Willians Lopes de Almeida, Licenciatura em Matemática, Elma Daniela Bezerra Lima, de Licenciatura em Letras, Leandro Luiz da Silva, de Licenciatura em Pedagogia, Cleberson dos Santos Simplício, de Licenciatura em Química e coordenador do curso, Jamil da Silva, e de Tecnologia em Alimentos, Lauana Natasha Pantoja.
Armino Oliveira Sousa representou a filha Michele Yokono, falecida em 2021, patrona da turma de Letras
A primeira turma de Licenciatura em Letras com 14 concluintes escolheu como patrona a professora Michele Yokono, falecida em 2021 e representada na solenidade pelo pai Armino Oliveira Sousa. “Nós nos sentimos muito honrados em a turma estar prestando essa homenagem à minha filha. É um reconhecimento. Porque ela dedicava praticamente a vida dela ao Instituto. Lembro que sempre que quando ela tinha um projeto me pedia para corrigir o texto. Significa também que a turma viu nela valores, uma profissional dedicada e competente”, afirmou Armino Sousa. Presentes ainda no auditório estavam a mãe, a irmã, a filha de Michele Yokono e todo o colegiado do curso de Letras.
Aline Priscila Alves de Souza, filha de agricultores do ramal Pancada do Camaipi, município de Mazagão, ao lado da mãe e da irmã
Conquistas
Filha de agricultores do ramal Pancada do Camaipi, município de Mazagão, Aline Priscila Alves de Souza se tornou tecnóloga em Alimentos com apenas 22 anos de idade. Para isso, morou longe da família, em Macapá, e escolheu um curso que não era a primeira opção, mas conquistou o diploma e agora quer continuar a carreira acadêmica e ajudar no sustento da família. Com o pai falecido, a mãe recebe apenas uma bolsa governamental pois não conseguiu mais trabalhar por conta de danos físicos causados pela atividade de agricultora e nem tem o benefício da pensão do marido.
Cego desde os 19 anos, Alessandro Figueiredo, licenciado em Pedagogia aos 35 anos, ao lado da esposa
Vitória é a palavra mais certa para falar da conquista do licenciado em Pedagogia Alessandro Brito de Souza Figueiredo, 35 anos. Cego desde os 19 anos, devido a glaucoma, ele encontrou nos estudos uma saída para uma vida que estava sem direção durante dez anos. Após concluir o ensino médio, chegou atleta ao Ifap e conquistou dezenas de medalhas no atletismo em torneios paralímpicos representando a instituição. Teve que enfrentar dificuldade para leitura do conteúdo do curso a distância (EaD), mas fez disso uma nova meta. “Isso não me fez desistir, mostrei que consigo e cheguei até aqui”, afirmou o licenciado, que pretende trabalhar em projetos pedagógicos que ajudem alunos com deficiência visual.
Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria
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