Livro “Incertezas na pandemia” será lançado em agosto

Edifap fará live na TV Ifap para lançar a nova publicação que trata de possibilidades e desafios para o educador matemático com a chegada da Covid

A editora do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Edifap, fará, no dia 3 de agosto, às 18h, no canal TV Ifap, no YouTube, o lançamento do livro “Incertezas na pandemia: possibilidades e desafios para o educador matemático”. Haverá a participação das organizadoras Sandra Maria Nascimento de Mattos e Gisele Américo Soares, bem como do reitor em exercício, Romaro Silva, da reitora licenciada Marialva Almeida, do pró-reitor de Ensino, Victor Sales, e da integrante da equipe editorial da Edifap Benedita Pureza.

O livro tem oito capítulos escritos por professores de Matemática de diversas instituições, entre as quais o Ifap, no caso o professor Romaro Silva, além da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Universidade Federal Fluminense, Instituto Federal de Mato Grosso, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e Universidade Estadual de Londrina.

“Os capítulos estão separados em dois blocos que se unem e harmonizam o livro. O primeiro bloco abarca a formação e o segundo a prática docente”, explicam as organizadoras Sandra Mattos e Gisele Soares na apresentação. “Iniciamos o primeiro bloco com o primeiro capítulo de Pereira e Aquino (“Refletindo sobre ser professor”, de Pedro Carlos Pereira e Renato Machado Aquino), o qual reflete sobre o que é ser professor, abordando esse ser professor como uma profissão, além de enfatizar os desafios no desenvolvimento do papel dessa profissão na atual sociedade brasileira. Constatando a desvalorização da profissão, a desigualdade social enfrentada, entre outros, os autores buscam responder algumas indagações para compreender o que realmente leva uma pessoa a querer ser professor”, afirmam.

O segundo capítulo “Entre os cursos de formação de professores indígenas: liberdades de ir, vir, agir e pensar”, de Geraldo Aparecido Polegatti e Angela Marta Pereira das Dores Saviolide, apresenta os desafios para a compreensão dos cursos de formação indígena. No capítulo três, “Visibilidades da pandemia: o educador matemático e os cenários do avesso político brasileiro”, Sandra Mattos fala da chegada da pandemia e do caos pandêmico enfrentado pelos educadores e pelos estudantes.

No quarto capítulo, “Os desafios da atuação do professor de matemática no ensino remoto durante a pandemia da Covid-19”, os autores Andressa de Oliveira Fernandes e Márcio de Albuquerque Vianna apontam como a pandemia impactou professores e alunos, modificando práticas e atitudes quanto ao uso das tecnologias, e as dificuldades enfrentadas para ensinar matemática nesse modelo de ensino.

“Descontruindo métodos, reconstruindo significados e fortalecendo o protagonismo discente nas aulas remotas de matemática” é o título do quinto capítulo, em que os autores Calvino Pereira da Silveira Júnior e José Sávio Bicho mostram a experiência da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Castelo Branco com as “trilhas de aprendizagem”, material didático aplicado no ensino remoto com o uso de inúmeras ferramentas, como fotos, aplicativos de mensagens, vídeos, podcasts, programas e plataformas on-line.

Romaro Antonio Silva e José Roberto Linhares de Mattos assinam “Um panorama sobre os desafios dos educadores matemáticos no contexto da pandemia no Brasil: tempos incertos e inúmeros retrocessos”. Este sexto capítulo mostra visões de diferentes professores em variadas regiões brasileiras.

No capítulo sete, “Esperançar em tempos de pandemia: aulas remotas na formação inicial dos professores”, Gisele Américo Soares e Maria Cecilia Fantinato refletem sobre a necessidade de manter o vínculo pedagógico no ambiente virtual e as possíveis interações nesse novo espaço.

O capítulo final, “O uso da plataforma mentimeter para as aulas remotas de estatística na educação de jovens e adultos (EJA): uma análise de atividade ao abordar a educação matemática crítica”, de autoria de Laís Santos Brasil, Karina Paulino da Silva e Márcio de Albuquerque Vianna, aborda a utilização do programa de computador Mentimeter como recurso pedagógico para inclusão de jovens e adultos em ambiente remoto de ensino.

Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria

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