Nova parceria entre Ifap e UFPA garante possibilidade de cursos stricto sensu para servidores

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) vai garantir novas possibilidades de acesso dos servidores do Instituto a programas de pós-graduação stricto sensu ofertados pela Universidade Federal do Pará. Nesta terça-feira, 8 de novembro, a reitora do Ifap, Marialva Almeida, e o pró-reitor Romaro Silva ofereceram Menção Honrosa ao reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, e à pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Iracilda Sampaio, pelo reconhecimento dos serviços prestados por meio da Cooperação Técnica de qualificação dos servidores públicos do Instituto nos anos de 2017 a 2022.

O segundo Acordo de Cooperação para formação de mestres e doutores em programas de pós-graduação da Ufpa será celebrado novamente neste ano com o Ifap, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi). “Foi muito bom. Eu acho importante que a gente continue e nós vamos continuar. O Ifap já manifestou interesse e nós estamos formalizando novo acordo de cooperação técnica”, confirmou a pró-reitora de Pesquisa da UFPA, Iracilda Sampaio.

 O pró-reitor da Proeppi, Romaro Silva, enfatizou o caráter essencial da Cooperação Técnica e o resgate histórico para o Ifap que representa a oferta de formação profissional e tecnológica no estado, tendo em vista a implantação do Instituto Federal no ano de 2011. “Em nome do Instituto Federal do Amapá, queremos reiterar nossos agradecimentos por essa sensibilidade da Universidade Federal do Pará em compreender a especificidade do estado, que é um estado da Federação que não tem acesso a outros estados por via terrestre, e com uma população que chega a um milhão de habitantes, e por sermos uma instituição muito nova, chegamos ao Amapá com um atraso de 109 anos, se pegarmos como parâmetro a chegada das escolas de aprendizes artífices no Brasil, no ano de 1909. O papel da UFPA em compreender essas especificidades tanto do Instituto quanto da Universidade é fundamental para o nosso crescimento enquanto instituição capaz também de ofertar cursos em nível de pós-graduação”, disse.

^{Romaro Silva ao lado de Iracilda Sampaio, Marialva Almeida e Emmanuel Tourinho}

O acesso aos programas de pós-graduação através desse Acordo de Cooperação apresentou uma procura gradativa por parte dos servidores ao longo dos seus cinco anos de vigência. Nos ano de 2018 e 2019, tiveram acesso à formação em nível stricto sensu oito docentes, dos quais seis mulheres e dois homens, dentre eles um pós-doutorado. Atualmente 15 vagas estão sendo ocupadas na área de gestão. A formação de mestres e doutores está permitindo ao Ifap criar as bases para a oferta também de programa de mestrado na área de Educação e Cultura.

“No curto tempo que nós estamos no estado, já conseguimos, eu não digo suplantar, mas levar uma das coisas mais importantes que a Rede Federal tem, que é o diferencial da capilaridade, de irmos para dentro do interior. Estamos hoje fisicamente em seis municípios, que dificilmente teriam condições de fazer uma graduação se não estivéssemos ali, e em termos de pesquisa e extensão nós atingimos 12 dos 16 municípios do estado, e isso impacta no índice de desenvolvimento humano, impacta na economia, na agricultura, no crescimento local e na própria valorização do estado do Amapá”, reiterou a reitora Marialva Almeida.

O primeiro programa de formação em nível de mestrado e doutorado da UFPA data de 1973, perfazendo hoje 102 programas de pós-graduação que ofertam 144 cursos, sendo 96 mestrados (65 acadêmicos e 31 profissionais) e 48 doutorados (47 acadêmicos e 1 profissional). Com sede nos campi da UFPA em outros municípios além de Belém, são 21 cursos, sendo 17 mestrados e 4 doutorados.

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