Reunião do Conif é aberta ao som do marabaixo em Macapá
122ª Reunião Ordinária do Conif foi aberta, no auditório do Museu Sacaca. Foto: Alexandre Brito
Ao som do marabaixo, a 122ª Reunião Ordinária do Conselho das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) foi aberta na manhã desta terça-feira (9/5), no auditório do Museu Sacaca, em Macapá-AP.
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A solenidade foi presidida pela reitora do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Marialva Almeida, ao lado da presidente do Conif, reitora do Instituto Federal do Sertão de Pernambuco, Leopoldina Veras, da reitora da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), Kátia Paulino, do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Edivan Barros, representando o governador Clécio Luís Vieira, e da pró-reitora de Pesquisa da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Amanda Fecury.
Reitores ou representantes de 41 instituições da Rede Federal participam da reunião em Macapá. Foto: Suely Leitão
Marialva Almeida destacou a importância de reunir as reitoras e reitores das instituições da Rede Federal no Amapá. “É um marco histórico, um momento ímpar, diante de tudo o que já vivemos no Instituto. E demonstra a identidade dessa rede a qual pertencemos, que é uma rede acessível a quem mais precisa de educação pública”, afirmou. Ao final da solenidade, o grupo de marabaixo "Ancestrais" tocou e levou os participantes a experimentar a dança tipicamente amapaense.
Pesquisadora Jaqueline Goes, egressa do IFBA, apresenta o Instituto que leva o seu nome. Foto: Suely Leitão
Inserção científica
A reunião teve como primeira pauta a apresentação do Instituto Jaqueline Goes, com relatoria da reitora do Instituto Federal da Bahia (IFBA), Luzia Mota. O Instituto foi apresentado pela própria pesquisadora Jaqueline Goes, que coordenou a equipe responsável pelo sequenciamento do genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil.
Egressa do IFBA, Jaqueline Goes é graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), mestra em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz - Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e doutora em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP.
A pesquisadora explicou que o Instituto Jaqueline Goes espera ampliar o acesso de minorias raciais femininas a espaços acadêmicos e científicos, acelerando e formando suas carreiras. A ideia do Instituto é buscar parcerias para o desenvolvimento de programas de tutoria, intercâmbio, inserção científica teórico-prática e formação na língua inglesa, voltados a pessoas negras e indígenas que se identificam com o gênero feminino, estudantes do ensino médio e superior de escolas públicas que atendam aos critérios de vulnerabilidade social.
Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria
Diretoria de Comunicação - Dicom
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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